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terça-feira, 23 de setembro de 2014

TABAJARA 2014 - EVENTO ENCONTRO VELHA GUARDA

A Velha Guarda da escola de samba Tabajara Sociedade Recreativa recebeu neste domingo (21), através do Projeto Velha Guarda Empreendedora, as velhas guardas das escolas de samba de Uberlândia.

A festa começou ao meio dia com um delicioso almoço preparado pelos integrantes da escola e reuniu, no Terreirão do Samba, os baluartes do carnaval da cidade para uma tarde de celebração e cantoria. 

Dividindo o mesmo palco estiveram presentes as velhas guardas das escolas - Tabajara Sociedade Recreativa, Garotos do Samba, Acadêmicos do Samba e Unidos do Chatão - acompanhadas  pelo Grupo Fina Mistura.

Além das velhas guardas, o evento contou com presença da cantora Adriana Francisco também acompanhada pelo Grupo Fina Mistura e presença e participação Abadia Pires.

A escola de samba Tabajara S. R. agradece a presença das Velhas Guardas, Superintendência da Igualdade Racial e todos que compareceram. Nosso muito obrigado e que possamos nos encontrar
mais vezes.

Confira as fotos do evento!

(clique na  foto para apliar)

















Veja mais fotos AQUI!




terça-feira, 16 de setembro de 2014

EVENTOS 2014 : ENCONTRO VELHA GUARDA

A escola de samba Tabajara Sociedade Recreativa, através do Projeto Velha Guarda Empreendedora,  recebe no dia 21  de setembro (domingo) no Terreirão do Samba, as Velhas Guardas das Escolas de Samba de Uberlândia - Tabajara Sociedade Recreativa, Garotos do Samba, Acadêmicos do Samba e Unidos do Chatão - para um delicioso encontro entre baluartes do nosso carnaval.

Além do samba de primeira, será servido uma saborosa feijoada. 
Entrada e Almoço GRÁTIS!
Venha almoçar conosco!



quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

TABAJARA 2014 - ENSAIO DE RUA E VISITA AOS FUNDADORES DA ESCOLA


No domingo (23), a Escola de Samba Tabajara realizou um ensaio de rua diferente, resgatando a sua historia, prestando homenagem aos seus baluartes fundadores. Uma emocionante procissão do samba tomou as ruas do Bairro Patrimônio, reduto de manifestações culturais e berço da Tabajara, para homenagear seus fundadores que romperam barreiras e venceram preconceitos em nome do samba e da igualdade social.

De porta em porta, a audaciosa bateria do Mestre Nei conduzida por sua corte, mestre-sala e porta bandeira, passistas, baianas e moradores do bairro, visitou figuras ilustres da escola, recordando e prestando a devida homenagem e gratidão por todos os seus feitos!

Entre lágrimas e sorrisos, o cortejo seguiu pelas ruas carregando a responsabilidade e o orgulho do pioneirismo e tradição rumo à casa do seu maior expoente, Arlindo Oliveira Filho, o Mestre Lotinho, que recebeu sua escola de braços abertos emocionando a todos que, após visitar Tia Chica, Tia Nita, Tia Neuza, Tia Lourdes, Tio Pato e Tio Alberto, Tio Bolinho, seguiram para o Terreirão do Samba para coroar a noite com mais um vibrante ensaio!

Confira as fotos! 

Passarinho, Mestre Lotinho e Tio Pato.
David Thomaz, Tia Neuza, Mestre Lotinho, Tio Pato e Léo.
Na porta da casa do Mestre Lotinho.


Mestre Nei e Tia Neuza


Priscila, Tia Nita e Flávio Lúcio Jr.

Tio Bolinho e  Léo.
Léo, Tia Chica, Priscila e Flávio Lúcio Jr.
Tio Alberto saudando seu pavilhão.
Tio Alberto



Rogério Miranda, compositor do samba enredo e ritmista.


terça-feira, 3 de dezembro de 2013

MOVIMENTO ETERNA CHAMA RECEBE VELHA GUARDA DA TABAJARA NO PROJETO "O SAMBA MANDOU ME CHAMAR NA UFU"

No domingo, 01 de dezembro, a Velha Guarda Tabajara se apresentou, recebida pelo Movimento Cultural Eterna Chama, no projeto “O Samba Mandou me Chamar na UFU"  no Centro de Convivência do Campus Santa Mônica da UFU.

O projeto é uma realização da DICULT – a Diretoria de Cultura PROEX-UFU, em parceria com o DCE – UFU e o Movimento Cultural Eterna Chama, tem como objetivo praticar como extensão a manifestação e pesquisa do samba, abrindo espaço para divulgação desse estilo musical.

O formato consiste em apresentações musicais de grupos universitários e do Movimento Cultural Eterna Chama, parceiro do projeto, que realiza além das apresentações pesquisas relacionadas ao samba.

Confira como foi!





domingo, 1 de dezembro de 2013

REPORTAGEM : A UBERLÂNDIA DE JOÃO RODRIGUES BOLINHO: A CIDADE VISTA DO BAIRRO PATRIMÔNIO


Bolinho nasceu e vive no bairro Patrimônio até hoje, de onde viu a cidade se desenvolver (Foto: Cleiton Borges)
Uberlândia tinha pouco mais de 22 mil habitantes quando o sambista João Rodrigues nasceu, em 1941, no bairro Patrimônio, na zona sul. Bolinho – como ficou conhecido anos mais tarde – é o quarto de oito irmãos e o homem mais velho dos filhos. Casado por duas vezes e pai de cinco filhos, o aposentado de 72 anos declara seu amor pela cidade, mas afirma que tem saudade dos tempos em que era pouco maior que um povoado.

Da infância, Bolinho lembra-se das brincadeiras nos córregos e das frutas nos pomares do bairro onde nasceu, cresceu e onde mora até hoje com a família. “A cidade parecia mais uma fazenda, cheia de árvores e mato. Meus irmãos e eu fazíamos pequenos poços nos córregos e os batizávamos com nomes divertidos”, disse. Ele conta que na lateral da atual avenida Rondon Pacheco existiam lagoas que abrigavam jacarés. “Tinha muito mesmo, e tinha também rã, que a gente caçava.”

Segundo Bolinho, as casas eram espalhadas em diversos pontos. “Existiam poucos bairros e as casas eram maiores e mais abertas. As ruas não eram asfaltadas. Eram de terra e com pedrinhas conhecidas como ‘pé de moleque’”, afirmou. O bairro Patrimônio foi um dos primeiros fundados na cidade e era um dos poucos que existiam até a década de 1960. “Como no Patrimônio as ruas eram de terra, nós éramos chamados de ‘pés vermelhos’, mas não gostávamos do apelido. Se a gente fosse ao Centro – que hoje é o Fundinho – e alguém nos chamasse assim, dava briga”, disse.

Outra lembrança que marcou a vida do sambista foi o preconceito racial em meados do século 20. “Na avenida Afonso Pena, negros e brancos não dividiam o mesmo passeio. À esquerda [sentido Fundinho], passavam os brancos e à direita [mesmo sentido], os negros”, disse. A diversão também pregava a segregação racial. “No bar ‘A Mineira’, que era popular na cidade, negros não entravam de jeito nenhum. A cidade era muito preconceituosa e acho que ainda hoje carrega um pouco do preconceito racial”, afirmou.

Infância

A jovem cantora Tarsila Rodrigues estava com apenas sete meses de gestação quando João Rodrigues veio ao mundo, ainda prematuro. “Era aniversário de uma das minhas irmãs e minha mãe atravessou o rio de canoa para chamar os parentes que moravam do outro lado. Quando voltou, ela entrou em trabalho de parto e eu nasci”, disse. O apelido de Bolinho veio logo na primeira infância. “Eu devia ter uns 2 anos, e na época era comum que as mulheres colocassem pratos com bolo perto dos rádios. Numa dessas, meti a mão no prato e peguei um pedaço muito grande de bolo. O apelido pegou”, afirmou.

Aos 7 anos, Bolinho se mudou com a família para uma fazenda, onde ficou por dois anos. “Meu pai era meio aventureiro. Se dissessem que tava dando dinheiro em algum lugar, ele ia atrás”, disse. Depois da empreitada, o menino voltou para a antiga casa, no Patrimônio e, mesmo tendo se desfeito do imóvel, não saiu mais do bairro.

Com os 2 cruzeiros que ganhava da mãe aos domingos, Bolinho comprava o ingresso da matinê e ia se divertir no cinema da cidade. “Na verdade, o ingresso custava uns 50 centavos de cruzeiro. Com o resto, comprava pipoca e um monte de doces.” Outro lazer comum na época eram os bailes de carnaval e as festas nas casas de amigos. “O pessoal do Patrimônio sempre foi muito religioso e, depois da reza, sempre tinha um baile.”

O samba

Bolinho começou a cantar ainda criança, com pouco mais de 10 anos. “Aprendi vendo a minha mãe. Como ela cantava quase o tempo todo, com tudo o que ia fazer, fui assimilando isso e comecei a gostar.” Ele afirma que sua preferência sempre foi pelo samba, mas não descarta a oportunidade de ouvir música de qualidade de outros ritmos. “Gosto de música com melodia, arranjo e letra, não importa qual o estilo”, afirmou. Aos 13 anos, fundou a Escola de Samba Tabajara, que completa 60 anos de existência em 2014. “Fui eleito presidente de honra e desfilo todo ano pela escola. Amo samba e Carnaval”, disse.

Durante a vida, Bolinho conta que teve que trabalhar duro para conseguir vencer. “Comecei a trabalhar de carroceiro aos 9 anos. Ia acompanhando meu pai. Depois que ele faleceu, quando eu tinha 11 anos, virei o homem da casa porque era o filho mais velho dentre os homens e trabalhei em muitos lugares para ajudar minha mãe.” Segundo o sambista, a primeira tarefa era levar comida para os amigos do bairro que trabalhavam no frigorífico. “Saía de casa às 11h e carregava um cesto com 12 caldeirões de comida a pé até o local em que eles trabalhavam.” Depois disso, Bolinho também trabalhou em frigoríficos e fábrica de ladrilhos.

Repórter




TABAJARA 2013 - VELHA GUARDA RECEBE DIPLOMA GRANDE OTELO - "HOMENAGEM A CULTURA"

No dia 28 de novembro de 2013, a querida Velha Guarda da Tabajara, indicada pelo Vereador David Thomaz, recebeu no Plenário Homero Santos o Diploma Grande Otelo - "Homenagem a Cultura".


D. Benedita, D. Mariinha, Vereador David Thomaz, D. Fatinha e Mestre Bolinho - na outorga do Diploma Grande Otelo - "Homenagem a Cultura"


terça-feira, 12 de novembro de 2013

TABAJARA 2014 - LANÇAMENTO DO SAMBA ENREDO 2014 | FOTOS DO EVENTO

No dia 03 de novembro, a escola de samba Tabajara Sociedade Recreativa lançou oficialmente o samba enredo para o carnaval de 2014. O evento foi o primeiro de muitos outros que serão realizados em comemoração aos 60 anos da escola. 

Estiveram presentes várias personalidades importantes da comunidade e todos puderam conferir um pouco da trajetória da escola por meio de uma exposição fotográfica organizada por Priscila Freitas, jornalista e porta-bandeira da escola.

No lançamento, manteve a tradição de oferecer um delicioso almoço para toda a comunidade e animação ficou por conta da apresentação da bateria que, além de apresentar o novo samba enredo, tocou outros sambas que marcaram a trajetória da Tabajara. 

O evento também contou com tradicional Velha Guarda Musical da Tabajara acompanhada por Rodrigo Santiago, além das apresentações do Grupo Sociedade Livre e Vai di Samba.

Confira as fotos!






































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